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Poster
As miras assistem o propósito de atingir o objectivo; funcionam como uma regra caracterizada para fazer nivelações temporais, também se mostram como figuras estáticas, emitidas na ausência de sinal, e que serve de controlo para testar a qualidade da transmissão. Esta dualidade de funções assenta inevitavelmente no campo que reparte o observador e o assunto, seja o que se quer alcançar como o que se pretende analisar ou atestar.
As avaliações relacionam-se de acordo com o nosso corpo, mas este princípio mover-se e assume diferentes relações no espaço, em ângulos e perspectivas, por isso o nosso modelo determina e orienta as consequências, contudo nem sempre as medidas se medem aos palmos.
Pedro Tudela, 2020
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Nasceu em Viseu, em 1962. Concluiu o Curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP) em 1987. Professor Auxiliar da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Enquanto aluno da ESBAP, foi cofundador do Grupo Missionário: organizou exposições nacionais e internacionais de pintura, arte postal e performance. Participa em vários festivais de performance desde 1982. Foi autor e apresentador dos programas de rádio escolhe um dedo e atmosfera reduzida na xfm, entre 1995 e 1996. Em 1992, por ocasião da exposição “Mute ... life”, funda o coletivo multimédia Mute Life dept. [MLd]. Enveredou pela produção sonora em 1992, participando em concertos, performances e edições discográficas, em Portugal e no estrangeiro. Cofundador e um dos elementos do projeto multidisciplinar e de música digital @c. Membro fundador da media label Crónica. Trabalha em cenografia desde 2003. Expõe individualmente com regularidade desde 1981. Participa em inúmeras exposições coletivas em Portugal e no estrangeiro desde o início da década de 80. Encontra-se representado em museus, coleções públicas e particulares. Vive e trabalha no Porto.