As três imagens desta exposição na Mupi Gallery foram isoladas e retiradas de um projeto mais alargado igualmente intitulado Canícula. Enquanto tríptico retro-iluminado coloca-nos diversas questões associadas ao ócio das férias nos dias de hoje. Nelas, o lazer surge como possibilidade de repouso, de interrupção duma atividade laboral, de direito à preguiça, acompanhadas por uma aparente ligeireza e desprendimento, ou afirmação da paradoxal utilidade do dolce far niente. Mas, paralelamente são imagens da aparência, enquanto véu que na sua dimensão humana encobre diversas micro narrativas e ficções. Muitas vezes são «realidades» alienadas que acolhem no seu seio dramas e tragédias, consequência da superprodução e do consumismo global.


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Joachim Luxo é um artista de origem luso-francesa. Presentemente vive e trabalha no Porto. Frequentou e concluiu a licenciatura e mestrado em fotografia e vídeo pela École Nationale Supérieure des Arts Décoratifs de Paris. Foi docente durante vários anos no departamento de cinema da Faculdade de Artes Plásticas da Universidade de Paris – Sorbonne, continuando atualmente implicado no ensino da Arte e Imagem no Porto.
O seu trabalho tem sido apresentado em diversas exposições nacionais e internacionais, mostras e festivais, tais como: Pinakothek der Moderne de Munique, Fundação Gulbenkian de Lisboa, Siggraph USA, Cinemed de Montpellier, Musée Fabre de Montpellier, FFA Bruxelles, RTSI Lugano Suíça, Forum des Images Paris, Théâtre des Bouffes du Nord Paris, Cité de la Musique Paris. O seu trabalho encontra-se representado em várias colecções públicas e privadas em diversos países.