TER 22.09.2023
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FUGLY é rock, é feedbacks, é proto-pizza e banana-punk, rock-lobster etartarugas ninja. Vinda da cidade do Porto, é garage dum miúdo da escola secundária, misturado com psicadelismos e a complexidade de quem passou da vida a ouvir tudo o que foi feito nos anos 60 e 70.
Pedro Feio, também conhecido por “Jimmy”, é um técnico de som há uns anitos, mas também é esse miúdo da escola secundária. Sempre com vontade de subir ao palco e mostrar as suas composições, hoje consegue fazê-lo acompanhado pela guitarra electrizante de Tommy Hogg, o baixo groove/compasso de Rafael Silver e a explosiva bateria de Gil Costa.
Em 2016, o disco “Morning After” vai estar disponível em formato digital e quem sabe, em formato físico. O tema do disco é muito presente no seu nome: a ressaca. A manhã seguinte em que acordamos e não sabemos bem para onde ir, o momento de reflexão e as recordações de toda a destruição causada a nós próprios e aos que nos rodeiam. FUGLY é a destruição, é aquilo que nos vamos arrepender amanhã (ou não), mas que durante foi bom demais para se esquecer.
QER DIER, Lisboa (psych/noise rock/post punk)
No ritmo está a repetição e na repetição está o caos.
É esta a premissa que Alexandre Sousa (Galgo), João Figueiras (Galgo) e João Farmhouse (Mighty Sands) pretendem explorar. Desconstruir é o verbo conjugado por Qer Dier, após uma viagem imatura e inesperada ao mundo do caos e do que se pensa ser singular e incompleto. Aqui não importa o sentido, mas sim o ressoar, o ritmo.
Entre o adiar e o agir, culminam num desassossego constante.
Alex, Figueiras e Farmhouse, dos arredores de Lisboa, formam um trio de bateria, baixo e guitarra, com o pontual synth drone resultante num noise rock reverberante.
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