Shortcutz Porto apresenta Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil

Cinema à Mesa 

01 Julho | 20h30 | Maus Hábitos

Entrada Livre com possibilidade de reserva de mesa na Loja Online Maus Hábitos.

No âmbito da exposição Que eu também não adoeça de Brasil!, que integra o projeto Mupi Gallery, apresenta-se como programação paralela a exibição do filme "Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil", do realizador Belisário Franca, com a apresentação do artista Mãe Paulo.

Esta é 255 edição do Shortcutz Porto, realizado em parceria com a Saco Azul Associação Culturall & o Maus Hábitos - Espaço de Intervenção Cultural.

[ Sinopse ]

"A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados."

Brasil, 2016, Doc., 79′, Cor, M/Livre

Este documentário faz parte da exposição "…que eu também não adoeça de Brasil!", do artista transdisciplinar Mãe Paulo, é uma espécie de colagem elaborada a partir de imagens e textos de autorias aleatórias encontrados em redes sociais, os quais abordam momentos tenebrosos da recente história do Brasil: o dia em a maior floresta tropical do mundo teve diversos pontos queimados e o dia em que o ex-secretário de cultura fez um pronunciamento público sem disfarçar a sua cariz nazi-fascista. Claramente, notamos que a pesquisa antropológica e sociopolítica são disciplinas que fazem parte do processo criativo do artista na elaboração de uma proposição visual, onde a política e a poética são impensáveis de modo independente.

[ Sobre o artista ]

Mãe Paulo vive e trabalha entre Portugal e Brasil. É artista e curador independente, membro fundador da Cia. Excessos e da eRevista Performatus, e organizador e diretor da Mostra Performatus. Atualmente, é mestrando em Artes Plásticas com percurso em Escultura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto em Portugal. Também, nessa mesma faculdade, fez uma especialização em Práticas Artísticas Contemporâneas e, na Faculdade de Letras dessa mesma universidade, licenciou-se em História da Arte. Tem integrado exposições coletivas nacionais e internacionais, e algumas de suas obras integram permanentemente o acervo de alguns museus, como o do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ, Brasil), o do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (Niterói, RJ, Brasil) e o da Fundação Memorial da América Latina (São Paulo, SP, Brasil). Participou das seguintes residências artísticas: Programa de Residências Despina (Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 2019); Fjúk Arts Centre (Húsavík, Islândia, 2015-16); e Casa do Sol – Instituto Hilda Hilst (Campinas, SP, Brasil, 2014).

+ sobre o artista: http://ciaexcessos.com.br/mae-paulo

[ Sobre o realizador ]

Belisário Franca nasceu no Rio de Janeiro em 1960. É diretor de cinema e televisão. Realizou séries de TV como “Além-Mar” e “Música do Brasil”. Dirigiu os documentários “Estratégia Xavante” (2007), “Cena Crua” (2011), “Amazônia Eterna” (2014), “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil” (2016) e “Soldados do Araguaia” (2017).

[ Sobre o curador ]

João Baeta é artista plástico com apresentações públicas de modo mais regular desde 1990. Tem utilizado diversos media, como o desenho, a fotografia, o vídeo, a escultura ou a instalação. É Cofundador do Maus Hábitos - Espaço de intervenção Cultural em 2001 e membro da equipa até 2003, ano em que fundou o Instituto Antimatéria - associação cultural sem fins lucrativos. Foi responsável pela programação do Espaço Ilimitado - Núcleo de Difusão Cultural de 2006 a 2012 e do QuartoEscuro - Project Room de 2009 a 2012. Tem apresentado diversos projetos como curador independente desde 2006. Paralelamente, tem realizado diversas ações educativas com adultos e jovens em risco de exclusão social ou com necessidades educativas especiais. Licenciado e Mestre em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a dissertação "Beuys - A revolução somos nós".

[ Agradecimentos ]

Elo Company, João Baeta, Lu Sequeira e Tales Frey